Ontem, 30 organizações da sociedade civil entregaram à equipe de transição a Carta Compromisso com a Mobilidade Sustentável. A União de Ciclistas do Brasil (UCB), a Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo (Cidadeapé) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), entre outras, defendem a revisão do Código de Trânsito Brasileiro, o aumento de penalidades para motoristas que atentem contra a vida, e a readequação da velocidade máxima em vias urbanas. Participaram da cerimônia o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e a presidente do PT, Gleise Hoffman. A deputada, que é usuária de bicicleta, sugeriu que a pauta seja encaminhada para a equipe de Cidades.

Mas implantar mudanças não será simples. Pesquisa feita em abril pelo Mobilidade Urbana para a UCB em dez capitais (Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Campo Grande, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre) com 401 pessoas, revelou, entre outros dados, que nove em cada dez consideram o nível de mortes alto, mas apenas 19% concordam com velocidades mais baixas, um sinal amarelo para a capacidade de convencimento dos políticos da aplicação das mudanças propostas.

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