Os temas em discussão nas eleições deste ano carregam uma série de desafios que se tornaram ainda mais sensíveis em vista da pandemia global. No que se refere à mobilidade urbana, essas questões incluem a dificuldade que a maior parte da população enfrenta para acessar a cidade, a infraestrutura insuficiente e precária dos transportes e o alto valor das tarifas. Além, evidentemente, do elevado número de mortes no trânsito, principalmente de pedestres e ciclistas, e do alto impacto do setor de transporte ao meio ambiente e à saúde. 

Oferecer soluções para esses desafios que comprometem diariamente a qualidade de vida da população — especialmente as pessoas pobres e negras, que são as principais usuárias dos serviços de transporte — significa agir em prol de políticas que considerem a mobilidade como serviço essencial. Para fazer valer o direito social ao transporte previsto na Constituição Federal, é necessário reduzir as desigualdades visíveis nos deslocamentos e garantir o acesso às oportunidades de todas as pessoas.

 

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